12 agosto 2021

PALMEIRAS ADQUIRE PIANO EM QUE FOI COMPOSTO O HINO DO CLUBE 

                                                                                                                                                               (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)

Quando surgir a Sala de Troféus do Alviverde Imponente, a torcida que canta e vibra terá a oportunidade de ver uma relíquia conservada com carinho por um palestrino que soube ser brasileiro. A atual gestão do Palmeiras acaba de adquirir o piano no qual o maestro Antônio Sergi compôs o hino do clube, em 1949. O instrumento foi obtido por iniciativa do 4º vice-presidente palmeirense, José Eduardo Luz Caliari.

“Esse piano estava praticamente dentro de casa e eu não sabia”, brinca Caliari. “Sou muito amigo da família da Letícia, esposa do Gustavo (Sergi), mas só descobri recentemente que ele é neto do maestro. Alguns meses atrás, a Letícia me contou que, por uma questão de espaço, os herdeiros do músico teriam de disponibilizar o instrumento. Conversei com o presidente (Maurício) Galiotte, que autorizou a aquisição”, conta.

Produzido pela Fábrica de Pianos Brasil, que funcionou entre as décadas de 1920 e 1970 em São Paulo, o instrumento tem 88 teclas de marfim. Em ótimo estado de conservação, será uma das atrações da Sala de Troféus, com inauguração prevista para o fim deste mês, no Allianz Parque.

“A família do maestro, a despeito do apreço pelo piano, entendeu que o destino dele deveria ser o Palmeiras. Daqui a 100 anos, a nossa torcida continuará cantando o hino do clube, e o piano estará no memorial para mostrar onde foi feita a música do nosso querido hino”, projeta Caliari.

Transformando a lealdade em padrão

Nascido em Squillace, no Sul da Itália, Antônio Sergi chegou a São Paulo nos anos 1920. Apelidado de Totó, fez sucesso ao trabalhar na direção artística de algumas das principais rádios da cidade, como a Educadora Paulista, que daria origem à Rádio Gazeta. Era uma figura tão respeitada no cenário cultural paulistano da primeira metade do século XX que constantemente o contratavam para animar eventos da alta sociedade, entre eles os bailes no casarão da família Matarazzo, na Avenida Paulista.

Criador da Orquestra Columbia e regente-compositor da Orquestra Ítalo-Brasileira, dedicou-se ainda à cardiologia após se formar na prestigiada Escola Paulista de Medicina. Poderia ter se graduado também em engenharia tamanho era o seu conhecimento sobre matemática.

“Meu avô era um gênio”, exalta a engenheira Priscylla Sergi Dias, neta de Antônio Sergi e uma das poucas pessoas que tinham o consentimento do maestro para aprender música no piano onde nasceu o hino palestrino. “Ele cuidava desse instrumento musical com muito carinho, não deixava ninguém bater nele. Queria que todos o tratássemos com delicadeza.”


Por influência do avô, Priscylla aprendeu a tocar flauta e violão, além de piano. Do maestro, ela herdou também o amor pelo Palmeiras. Quando criança, costumava frequentar a sede social palestrina ao lado de Antônio Sergi, que gostava de almoçar aos domingos no restaurante do clube.

“Nós crescemos dentro da cultura da Itália e do Palestra. Quando íamos à casa do meu avô, o Palmeiras era sempre o centro das nossas conversas e esse sentimento passou de geração para geração”, relata o também engenheiro Gustavo Gindler Sergi, neto do maestro. “As minhas filhas (Laís e Marina), de 8 e 5 anos, adoram o Palmeiras. Já até sabem o hino.”

Que a dureza do prélio não tarda

O músico ítalo-brasileiro trabalhou até o último dia de vida. No bairro da Aclimação, era a alegria dos vizinhos, que costumavam sair à janela diariamente para ouvir suas composições. “Na casa dos meus pais, não havia um piano. Quando o meu avô nos visitava, ele apoiava as mãozinhas no sofá e, enquanto conversava, mexia os dedos, como se tocasse um piano imaginário. A música era algo fácil para ele”, diz Priscylla.


Totó morreu em 3 de junho de 2003, aos 89 anos. Gustavo se emociona ao rememorar uma história ocorrida durante o velório do maestro. “Passava das 2h da madrugada e estávamos apenas eu e o meu pai velando o corpo do meu avô, que seria enterrado pela manhã. De repente, entraram umas dez pessoas que nunca tínhamos visto. Na hora, pensei: ‘Quem vem a um velório a essa hora?’. Mas reparei que todos usavam gorros da Mancha Verde. Os caras chegaram, cantaram o hino do clube, nos abraçaram e foram embora. Ali a gente viu a ligação entre o Palmeiras e o compositor do hino. Foi uma cena que me marcou muito”, lembra-se.

Além da melodia, Totó também compôs a letra do hino. Como não tinha o hábito de escrever, e sim fazer a regência e os arranjos musicais, nas poucas vezes em que fez letras ele utilizou o pseudônimo de Gennaro Rodrigues. A inspiração do maestro para escrever o hino veio do primeiro jogo do clube após a mudança de nome, em 1942, que garantiu o título paulista à nova equipe alviverde – praticamente todos os versos são uma alegoria daquele episódio, eternizado como Arrancada Heroica.

26 setembro 2019

PALMEIRAS 6 X 2 CSA
Data: 26 de setembro de 2019, quinta-feira
Horário: 19h15 horas (de Brasília)
Local: Pacaembu, em São Paulo-SP
Árbitro: Diego Pombo Lopez (BA)
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Bruno Raphael Pires (GO)
VAR: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Cartão amarelo: Jean Cléber (CSA)
Gols: 
PALMEIRAS: Luiz Adriano (6 minutos do 1º tempo e 29 minutos do 2º tempo), Willian (11 minutos do 1º tempo), Bruno Henrique (29 minutos do 1º tempo e 37 minutos do 2º tempo) e Gustavo Gómez (48 minutos do 1º tempo)
CSA: Apodi (7 minutos do 2º tempo) e Ricardo Bueno (44 minutos do 2º tempo)
PALMEIRAS: Weverton; Jean, Gustavo Gómez, Vitor Hugo, Diogo Barbosa; Felipe Melo (Matheus Fernandes), Bruno Henrique, Dudu, Gustavo Scarpa (Lucas Lima), Willian (Hyoran) e Luiz Adriano.
Técnico: Mano Menezes
CSA: Jordi; Dawhan, Alan Costa, Luciano Castán, Carlinhos; Naldo, Jean Cleber, Jonatan Gómez (Euller), Apodi, Bustamonte (Jarro Pedroso) e Alecsandro (Ricardo Bueno)
Técnico: Argel Fucks


PALMEIRAS 6 X 2 CSA
Data: 26 de setembro de 2019, quinta-feira
Horário: 19h15 horas (de Brasília)
Local: Pacaembu, em São Paulo-SP
Árbitro: Diego Pombo Lopez (BA)
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Bruno Raphael Pires (GO)
VAR: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Cartão amarelo: Jean Cléber (CSA)
Gols: 
PALMEIRAS: Luiz Adriano (6 minutos do 1º tempo e 29 minutos do 2º tempo), Willian (11 minutos do 1º tempo), Bruno Henrique (29 minutos do 1º tempo e 37 minutos do 2º tempo) e Gustavo Gómez (48 minutos do 1º tempo)
CSA: Apodi (7 minutos do 2º tempo) e Ricardo Bueno (44 minutos do 2º tempo)
PALMEIRAS: Weverton; Jean, Gustavo Gómez, Vitor Hugo, Diogo Barbosa; Felipe Melo (Matheus Fernandes), Bruno Henrique, Dudu, Gustavo Scarpa (Lucas Lima), Willian (Hyoran) e Luiz Adriano.
Técnico: Mano Menezes
CSA: Jordi; Dawhan, Alan Costa, Luciano Castán, Carlinhos; Naldo, Jean Cleber, Jonatan Gómez (Euller), Apodi, Bustamonte (Jarro Pedroso) e Alecsandro (Ricardo Bueno)
Técnico: Argel Fucks

10 setembro 2019

Palmeiras 3 x 0 Fluminense

 Data e hora: 10 de Setembro de 2019, às 21h (de Brasília)
 Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
 Árbitro: Anderson Daronco (RS) Auxiliares: Rafael da Silva Alves (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Junior (RS) VAR: Daniel Nobre Bins (RS) 
Público e renda: 27.956 e R$1.557.517,40 

Cartões amarelos: Airton e Wellington Nem (FLU) 

Gols: Luiz Adriano, aos 8 minutos do primeiro tempo, aos 12 e 17 do segundo tempo

 PALMEIRAS Fernando Prass; Marcos Rocha, Luan, Vitor Hugo e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique (Thiago Santos), Dudu, Gustavo Scarpa (Raphael Veiga) e Willian; Luiz Adriano (Borja). 
Técnico: Mano Menezes. 

FLUMINENSE Muriel; Gilberto, Nino,Digão e Caio Henrique; Airton (Yuri), Paulo Henrique Ganso (Dodi), Nenê, Wellington Nem (Marcos Paulo) e Yony González; João Pedro. 
Técnico: Oswaldo de Oliveira

27 dezembro 2018

Galiotte elogia Ricardo Goulart e cogita chegada por empréstimo

O atacante Ricardo Goulart continua na mira do Palmeiras. Admirador do atleta do Guangzhou Evergrande, Maurício Galiotte, presidente do clube alviverde, considera a compra praticamente inviável, mas cogita a possibilidade de trazê-lo por empréstimo do time chinês.

Em entrevista ao Fox Sports, o dirigente falou sobre a possível vinda de Goulart ao Palmeiras. “Repatriar é muito difícil. Comprar um atleta que está na China, para o futebol brasileiro, é quase impossível. Talvez, por empréstimo, a gente consiga fazer”, declarou.

Vinculado ao Guangzhou Evergrande até 2020, Ricardo Goulart é um nome que agrada ao técnico Luiz Felipe Scolari, já que ambos colecionaram títulos pelo time chinês nas últimas temporadas. O jogador ainda trabalhou de maneira bem-sucedida com o diretor Alexandre Mattos no Cruzeiro.

“É um nome muito interessante. Todos gostariam de contar, nós também. Agora, a gente não comenta situações que ainda não existem”, disse Galiotte, habitualmente cauteloso ao falar sobre possíveis contratações. “Se pudermos, por que não? É um grande jogador”, completou.

Ricardo Goulart se aproximou do Palmeiras nos últimos meses ao utilizar as instalações da Academia de Futebol para se recuperar de lesão. O time alviverde já contratou o volante Matheus Fernandes (Botafogo), o meia Zé Rafael (Bahia) e os atacantes Arthur Cabral (Ceará), Carlos Eduardo (Pyramids) e Felipe Pires (Hoffenheim).

“Temos uma equipe já muito qualificada e vamos trazer alguns recursos adicionais para agregar valor. Nosso objetivo é ter um Palmeiras muito forte para 2019, como foi em 2018”, disse Galiotte, citando ainda os retornos dos emprestados Rafael Veiga (Atlético-PR) e Erik (Botafogo).

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